A Fúria das Águas!

02-07-2011 09:18

A Fúria das Águas!

Um homem estava solitário, de um lado da margem de um rio furioso. Se ele não agisse rapidamente, as águas certamente o afogariam. Do outro lado da margem, onde a segurança era maior, havia um grupo de pessoas, E deste mesmo lado, apenas deste lado, havia um bote capaz de salvar o homem solitário. O homem solitário, tentou de inúmeras maneiras, atravessar sem a ajuda daquelas pessoas. Ameaçou até mesmo, arriscar sua própria vida, nadando no rio furioso, mas desistiu. Tentou localizar alguma matéria que lhe servisse, para montar um barco, porem enquanto tentava solitário salvar-se, o tempo passava. Com o entardecer, o nível das águas começaram a subir, e lá estava o homem solitário. A aflição e o desespero começaram a tomar conta de si. Já não raciocinava mais de maneira clara. Suas idéias não o ajudavam. Toda sua força, robustez, e beleza de nada serviam. Estava solitário entregue a própria sorte. O relógio da vida, iniciou sua contagem regressiva para ele, enquanto as águas tomavam conta do pequeno espaço em que estava. Não adiantaria, fingir que nada estava acontecendo, pois já os seus pés estavam encharcados pelas águas. Cada segundo que se passava, fazia morrer naquele homem o sentimento de auto-suficiência, o egoísmo e o orgulho.

   

Ele não precisava estar passando por aquilo, mas passou. As horas se passaram e do outro lado da margem a segurança era real, e aquele grupo permanecia ali em paz, mesmo com a fúria das águas, pois ela à eles não incomodava. Aquele grupo não via aquele homem, e durante todo o tempo de dor, aflição, e desespero não ouviram a voz do homem solitário; Uma atitude salvaria o homem solitário: Seu grito! Bastava apenas, que sua voz fosse ouvida, para que ele pudesse salvar-se. Aquele homem solitário, precisou entrar na melhor “sala de tratamento da vida”,  Para perceber que sua vida precisava ser socorrida.

 

 
E, ele gritou! E do outro lado da margem, alguém o ouviu. Sua auto-suficiência, egoísmo e orgulho poderiam matá-lo. O seu grito o salvou da morte, quando compartilhou sua aflição e desespero. A fúria das águas já não assustava mais. Seus pés encharcados, não o faziam tremer,  nem desesperar-se. Estava em paz e seguro, pois não estava mais sozinho! Um grito pode salvar o espírito angustiado e aflito. Uma atitude pode livrar da morte uma vida orgulhosa. Grite quando for preciso, e prove da paz e segurança, Em meio a fúria das águas!  

 

“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”. – Gálatas 6.2

 

Reflexão: Mesmo com todos os problemas, desejos, vícios que enfrentamos, devemos reconhecer que as vezes precisamos ser ajudados. Existem situações que só conseguimos “atravessar a fúrias das águas” quando bradamos. Há um Deus que nos ajuda, e existem muitos de seus filhos que se dispõe para isto. Grite e seja ajudado pelo Senhor!

 

Por mim mesmo: Rodrigo Carrilho Cruz - Escrito em 13/01/2011