Morte!
Morte!
A poucos instantes te via por perto, Lhe tinha em meus braços, Porém não sabia ao certo....
Não sabia que poderia um dia deixar de te ver, Não me imaginava vivendo sem você!
Você se foi rapidamente e não deu tempo, Para eu dizer o que realmente sentia...
Eu sentia por ti um amor incontrolável, Capaz de romper barreiras, quebrar muralhas...
Mas... Você se foi! E se eu soubesse que iria...Não deixaria!
Passaria a tentar te compreender, Te aceitar, com você viver...
Porém algo te levoum, E com ele a minha sorte.
Só não imaginava que este algo seria...
A sua morte!
(Escrito em 07 de Agosto de 2000 - Autor: Rodrigo Carrilho Cruz)
* * *
Quando eu escrevi o texto acima, me coloquei no lugar de uma esposa que tinha acabado de perder o esposo. Ele era militar e morreu servindo. Fico pensando, ainda hoje, que a morte é cruel! Ela não escolhe idade, sexo, cor, religião... ela é o fim de tudo.
Ontem, com a morte de uma moça conhecida da familia de minha esposa, pude refletir mais um pouco sobre a "morte". E, em meus pensamentos, uma perguntou me intrigou: "O que irão falar de mim, quando eu dormir para esta vida?"
Tenho escrito minha história. Tenho minha esposa e filhos. Tenho meus pais e irmãos.
Tenho muitos amigos... muitos mesmo! Fico à pensar, de que maneira serei lembrado. Será que serei lembrado pelos meus erros e quedas, ou se lembrarão dos meus atos de carinho, amor, comunhão... como serei lembrado?
Que neste dia, você possa refletir sobre si mesmo, e se fazer esta pergunta: "Como serei lembrado, quando dormir pra esta vida?" Se não tens feito nada que mude, transforme ou auxilie na vida do próximo, reaja, e escreva uma história digna de ser lembrada... tenho "tentado" escrever a minha... e você? Que Deus fale melhor ao seu coração!
Rodrigo Carrilho